jueves, 17 de diciembre de 2009

viernes, 7 de agosto de 2009

Dos idiomas, dos estilos, dos piezas, misma obra

Hace tiempo en Internet descubrí que Pedro Navaja, de Ruben Blades, está inspirada en "Mack the Knife", que a la vez es la version en inglés/jazz de "Die Morität von Mackie Messer", prólogo de la Dreigroschenoper, "Opera de los tres centavos" de Kurt Weill y Bertholt Brecht.

"Mack the Knife", es la presentación del personaje principal de la obra, Macheath, el más grande y notorio criminal de Londres. la versión original, en comparación con ésta de Louis Armstrong, es un bodrio.

Pueden seguir la letra acá.


Sin embargo, la canción "Seeräuberjenny¨, en la que Jenny, prostituta que en el pasado estuvo vinculada afectivamente con Mackie, cuenta los sueños de venganza, suena mucho mejor en la versión e idioma original.

Letra hier.

miércoles, 8 de julio de 2009

AH1N1 bug

¿Se acuerdan del Y2K bug? Supuestamente, cuando llegara el 01/01/2000 todos los sistemas iban a colapsar, ibamos a quedarnos sin luz, sin agua, sin teléfono. Y todo eso por que los sistemas usaban dos dígitos para representar el año en vez de cuatro. Se dice que se gastaron U$S 100B. Muchas cosas se mandaron "arreglar" aún sin tener claro si estaban rotas o no. Al final no pasó nada.

Espero no tener que arrepentirme de lo que escribo, pero este asunto de la gripe AH1N1 me está haciendo acordar al Y2K bug. Los medios desinforman, la gente está paranoica y cualquier gasto es poco por que "es para salvar tu vida".

Tengan cuidado, que cuando vayan a la farmacia a comprar Tamiflu no los pise un auto, que es mucho más probable que morir por la gripe AH1N1.

domingo, 28 de junio de 2009

Zitarrosa para un día de Elecciones

Mire Amigo
Letra y Música: Alfredo Zitarrosa

Mire amigo no venga con esas cosas de las cuestiones
yo no lo entiendo mucho discúlpeme soy medio bagual
pero eso sí le digo no me interesan las elecciones
los que no tienen plata van de alpargatas todo sigue igual.

martes, 9 de junio de 2009

A beleza de São Paulo

Por Washington Olivetto.

Alguns dos meus queridos amigos cariocas têm mania de achar São Paulo parecida com Nova York. Discordo deles. Só acha São Paulo parecida com Nova York quem não conhece bem a cidade. Ou melhor, quem a conhece superficialmente e imagina que São Paulo seja apenas uma imensa Rua Oscar Freire.

Na verdade, o grande fascínio de São Paulo é parecer-se com muitas cidades ao mesmo tempo e, por isso mesmo, não se parecer com nenhuma.



São Paulo, entre muitas outras parecenças, se parece com Paris no Largo do Arouche, Salvador na Estação do Brás, Tóquio na Liberdade, Roma ao lado do Teatro Municipal, Munique em Santo Amaro, Lisboa no Paris, com o Soho londrino na Vila Madalena e com a pernambucana Olinda
na Freguesia do Ó.

São Paulo é um somatório de qualidades e defeitos, alegrias e tristezas, festejos e tragédias. Tem
hotéis de luxo, como o Fasano, o Emiliano e o L'Hotel, mas também tem gente dormindo embaixo das pontes.

Tem o deslumbrante pôr-do-sol do Alto de Pinheiros e a exuberante vegetação da Cantareira, mas também tem o ar mais poluído do país. Promove shows dos Rolling Stones
e do U2, mas também promove acidentes como o da cratera do metrô e o do avião da TAM em Congonhas.

São Paulo é sempre surpreendente. Um grupo de meia dúzia de paulistanos significa um italiano, um japonês, um baiano, um chinês, um curitibano e um alemão.

São Paulo é realmente curiosa. Por exemplo: tem diversos grandes times de futebol, sendo que um deles leva o nome da própria cidade e recebeu o apelido 'o mais querido'. Mas, na verdade, o maior e o mais querido é o Corinthians, que tem nome inglês, fica perto da Portuguesa e foi fundado por italianos, igualzinho ao seu inimigo de estimação, o Palmeiras.

São Paulo nasceu dos santos padres jesuítas, em 1554, mas chegou a 2007 tendo como celebridade o permissivo Oscar Maroni, do afamado Bahamas.

São Paulo já foi chamada de 'o túmulo do samba' por Vinicius de Moraes, coisa que Adoniran
Barbosa, Paulo Vanzolini e Germano Mathias provaram não ser verdade, e, apesar da deselegância discreta de suas meninas, corretamente constatada por Caetano Veloso,
produziu chiques, como Dener Pamplona de Abreu e Gloria Kalil.

São Paulo faz pizzas melhores que as de Nápoles, sushis melhores que os de Tóquio, lagareiras melhores que as de Lisboa e pastéis de feira melhores que os de Paris, até porque em Paris não existem pastéis, muito menos os de feira.

Em alguns momentos, São Paulo se acha o máximo, em outros um horror.


Nenhum lugar do planeta é tão maniqueísta. São Paulo teve o bom senso de imitar os botequins
cariocas, e agora são os cariocas que andam imitando as suas imitações paulistanas.

São Paulo teve o mau senso de ser a primeira cidade brasileira a importar a CowParade, uma colonizada e pavorosa manifestação de subarte urbana, e agora o Rio faz o mesmo.

São Paulo se poluiu visualmente com a Cow Parade, mas se despoluiu com o Projeto Cidade Limpa.

Agora tem de começar urgentemente a despoluir o Tietê para valer, coisa que os ingleses já provaram ser perfeitamente possível com o Tâmisa.

Mesmo despoluindo o Tietê, mantendo a cidade limpa, purificando o ar, organizando o mobiliário urbano, regulamentando os projetos arquitetônicos, diminuindo as invasões sonoras e melhorando o tráfego, São Paulo jamais será uma cidade belíssima. Porque a beleza de São
Paulo não é fruto da mamãe natureza, é fruto do trabalho do homem.

Reside, principalmente, nas inúmeras oportunidades que a cidade oferece, no clima de excitação permanente, na mescla de raças e classes sociais.

São Paulo é a cidade em que a democratização da beleza, fenômeno gerado pela miscigenação, melhor se manifesta.

São Paulo é uma cidade em que o corpo e as mãos do homem trabalharam direitinho, coisa que se reconhece observando as meninas que circulam pelas ruas.

E se confirma analisando obras como o Pátio do Colégio (local de fundação da cidade), a Estação da Luz (onde hoje fica o Museu da Língua Portuguesa), o Mosteiro de São Bento, a Oca, no Parque do Ibirapuera, o Terraço Itália, a Avenida Paulista, o Sesc Pompéia, o palacete Vila Penteado, o Masp, o Memorial da América Latina, a Santa Casa de Misericórdia, a Pinacoteca e mais uma infinidade de lugares desta cidade que não pode parar, até porque tem
mais carros do que estacionamentos.

São Paulo não é geograficamente linda, não tem mares azuis, areias brancas nem montanhas recortadas.

Nossa surfista mais famosa é a Bruna, e nossos alpinistas, na maioria, são sociais.

Mas, mesmo se levarmos o julgamento para o quesito das belezas naturais, São Paulo se dá mundialmente muito bem por uma razão tecnicamente comprovada.

Entre as maiores cidades do mundo, como Tóquio, Nova York e Cidade do México, em matéria de proximidade da beleza, São Paulo é, disparado, a melhor.

lunes, 8 de junio de 2009

Inspiración, Visión y Determinación

"Puedes vivir en un pais pequeño y pobre, puedes trabajar para una empresa pequeña, en una rama aburrida. Puedes no tener presupuesto, ni personal, pero aún puedes poner tu trabajo al más alto nivel.Todos pueden hacerlo. Solo necesitas inspiración, visión y determinación. Y recordar que ser bueno, no es suficiente." Jacek Utko

domingo, 31 de mayo de 2009

Jingles Internas Uruguay 2009

Frente Amplio
José Mujica - PEPE CON LA GENTE: Ska estilo La Vela Puerca, hnos Cardozo y La Catalina
Márcos Carámbula - SE VIENE MARCOS: Chacarera chiquita, murga al final
Márcos Carámbula - CON EL CORAZÓN EN EL FRENTE: A Los Twist les encargaron un jingle
DANILO ASTORI - VAMOS DE FRENTE: Marcha Camión con falta de Litio
PARTIDO SOCIALISTA - SENTIMIENTOS SOCIALISTAS: Pop paloma, estilo "Midight Movers"

Partido Nacional

JORGE LARRAÑAGA - QUIERO A MI PAÍS: Pimpinela
LUIS ALBERTO LACALLE - Hagámoslo: Folklore moderno, voz de bajo a dúo, "paternalista"
LUIS ALBERTO LACALLE - EL BAILE DEL QKI: Fatales, todos los truquitos
Partido Colorado

OSCAR CASTRO (Amorín) - CHURRERO NO CURRERO: Showman de Confiteria, cajita de ritmos berreta, teclado y mucho reverb
DANIEL LAMAS - LAMAS PRESIDENTE: Comparsa candombera en Teatro de Verano
LUIS HIERRO - ROCK HIERRO: Punk Rock
PEDRO BORDABERRY - REGGAETÓN PEDRO: Say no more. El grupo se llama Rap Power

martes, 5 de mayo de 2009

Die Hölle Rache

Todo bien con Susan Boyle, pero no creo que Mozart hubiera escrito nada para ella.

Por suerte, parece que don Wolfgang tenía por cuñada a una soprano de coloratura que le pegaba bien al F6 (no precisamente el del teclado), y un día que estaba aburrido pensando en todo esto de la Revolución Francesa y la Ilustración, se le ocurrió escribir una obrita para que la piba se luciera.


(Se pone bueno cerca del minuto 2:00. Paciencia)

Esta versión, de Edda Moser, me gusta más musicalmente, pero en el video no se ve la puesta en escena de la obra.

Der Hölle Rache kocht in meinem Herzen,
Tod und Verzweiflung flammet um mich her!
Fühlt nicht durch dich Sarastro Todesschmerzen,
So bist du meine Tochter nimmermehr.
Verstossen sei auf ewig,
Verlassen sei auf ewig,
Zertrümmert sei'n auf ewig
Alle Bande der Natur
Wenn nicht durch dich!
Sarastro wird erblassen!
Hört, Rachegötter,
Hört der Mutter Schwur!


¡La furia del infierno hierve en mi corazón
la muerte y la desesperación arden en mí!
si Sarastro no siente a través de ti
el dolor de la muerte
entonces ya no serás mi hija más.
Que te repudien siempre,
que te abandonen siempre,
que te destruyan siempre.
todos los vínculos de la naturaleza
¡si no es a través de ti!
¡Sarastro palidecerá!
¡Oíd, dioses de la furia,
¡Oíd el juramento de una madre!

Y pensar que esto en su época era "popular", como mirar ShowMatch.

jueves, 30 de abril de 2009

Man I Love the British II

Tomado de un exámen del BEC de Oxford: "Gerry O'Neill has a disareement with his workers about how much time they can take for lunch and tea breaks". Al parecer, los ingleses tienen por ley destinado tiempo para tomar el té.

Me pregunto, ¿la legislación laboral uruguaya dirá algo acerca de mate? Se podría regular el orden de la ronda, qué zona de la oficina le corresponde a cada cebador, y más importante, a quien le toca comprar los bizcochos.

jueves, 23 de abril de 2009

Man I Love the British

This is an awareness test...

martes, 21 de abril de 2009

Cibelle

Cibelle es el resultado de tomar una niña paulista de la Generación X, cambiarle la PlayStation por Conservatorio musical y mandarla a vivir a Londres.

La descubrí navegando la "red semántica" ( :-) ), por "similar" a Bebel Gilberto y a Paula Morelenbaum, o por "participante" en el disco "Sao Paulo Confessions" de Suba, no me acuerdo.

En el video, hace el tema "Punk da Periferia" de Gilberto Gil (ah! con razón estaba tan bueno) pero lo interpreta al estilo electro-loopeo-en-vivo que por acá le he visto hacer a Juana Molina y a Martín Buscaglia (¿De quién lo habrán tomado no?).



En el segundo video es de un tema "producido", en el que se ve cómo mezcla la producción electro que aprendió de Suba, con las raices de la música popular brasileña.

jueves, 16 de abril de 2009

Archivo fotográfico de revista LIFE en Google Images

Hace un tiempo, la revista LIFE decidió publicar su archivo fotográfico a través de Google Images. Para navegarlo, alcanza con agregarle la clave "source:life" a una búsqueda cualquiera en Google Images. Por ejemplo, fotos de Uruguay.

Las cosas en su sitio

A partir de hoy, los contenidos exclusivamente de Excusa Vocal, Ensamble Coral Montevideano, van a publicarse en

martes, 7 de abril de 2009

¿Saber o "darse maña"?

Hace unos seis meses que me mudé a una casa recién reciclada. Desde el día que me la entregaron, una canilla gotea. La empresa constructora vino tres veces a arreglarla, y las tres quedó perdiendo igual o peor. Al final desistieron, y me convencieron que el problema era de la grifería y que había que reclamarlo a la garantía. Así se hizo y hoy me mandaron un sanitario a revisar.

La canilla quedó arreglada en 5 minutos.

- "Claro, sabiendo cómo instalarla fue mucho más fácil", le digo. A lo que me contesta
- "No, no, saber no, es solo cuestión de darse maña".

Otra vez, siguiendo la saga del cantinero que sabe mejor que un vendedor de IT lo que es un cliente, el sanitario sabía mucho mejor que yo qué es lo que realmente resuelve problemas: Darse maña.

Hace 10 años, la clave para encarar un problema era saber. El conocimiento era escaso y fluia con dificultad. En mi primer trabajo de programación por ejemplo, estuve un mes leyendo el Petzold de programación C++ en Windows antes de escribir la primer línea de código. Y la MSDN venía en CDs que había que pedir por correo! Ni que hablar que el contenido era pura y exclusivamente escrito por/a pedido de Microsoft y el concepto de comunidad no existía.

Hoy, hay tanto conocimiento disponible, que ironicamente uno nunca llega a saber nada. Es simplemente imposible acumular suficiente conocimiento como para "saber algo de alguna cosa". Por lo tanto, uno nunca llega a "estar preparado" para encarar un problema. Más bien, ante cada problema, elegimos qué información consumir, generamos el conocimiento necesario para resolver el problema, lo aplicamos y lo descartamos, para dejarle espacio al conocimiento necesario para resolver el próximo problema.


Hoy somos expertos en un tema, mañana en otro, y en ese viaje, el conocimiento no es el auto, sino la nafta.

viernes, 3 de abril de 2009

Top 10 Chuck Norris Facts

  1. If you have five dollars and Chuck Norris has five dollars, Chuck Norris has more money than you.
  2. There is no 'ctrl' button on Chuck Norris's computer. Chuck Norris is always in control.
  3. Apple pays Chuck Norris 99 cents every time he listens to a song.
  4. Chuck Norris can sneeze with his eyes open.
  5. Chuck Norris can eat just one Lay's potato chip.
  6. Chuck Norris is suing Myspace for taking the name of what he calls everything around you.
  7. Chuck Norris destroyed the periodic table, because he only recognizes the element of surprise.
  8. Chuck Norris can kill two stones with one bird.

Muchos más en http://www.chucknorrisfacts.com/

domingo, 22 de marzo de 2009

Red Semántica: Karibe con K a Bertholt Brecht

Una red semántica es una forma de representación del conocimiento en que las interrelaciones entre diversos conceptos o elementos semánticos se les da la forma de un grafo.


Si será que las cosas están conectadas, que hoy la red semántica me llevó de Karibe con K a Bertolt Brecht. 

Empecé recordando una cumbia que escuchaba en Galaxia FM la mujer que nos cuidaba cuando era chico, que decía algo así como "Tan bonita como va, tan bonita que la miran". La hacía Karibe con K. Una lástima pensé. Seguro que la versión original debe estar mejor. Entonces:

  • Pongo "Tan bonita como va" en Google. Me da letra completa, título (A sol Caliente) y autor (Joe Arroyo)
  • Busco otra vez y encuentro el tema para escuchar. Me cuelgo con los brass, y me acuerdo de Ruben Blades y Pedro Navaja.
  • Busco en YouTube, y encuentro un video, que en la descripción, comenta un detalle que no había observado. Pedro Navaja, es una versión de Mack The Knife!, que yo conocía por Frank Sinatra, obvio. Pero además, dice que el tema es parte de Dreigroschenoper de Bertolt Brecht!!!
Y ahí, con 13 años de Colegio Alemán, me da hasta vergüenza no haberla visto y la pongo a bajar en eMule.